Com esposa nomeada na Ales, vereador Léo Camargo não pratica o que prega

Com esposa nomeada na Ales, vereador Léo Camargo não pratica o que prega

              Acusando vereadores por venderem votos em troca de cargos, vereador de Cachoeiro tem esposa nomeada c/ deputado do mesmo partido e não prega aquilo que discursa na tribuna da Câmara.
O vereador Léo Camargo, de Cachoeiro de Itapemirim, vem ganhando destaque nos noticiários locais por suas denúncias de venda de votos por parte de seus colegas para a aprovação de criação de cargos na prefeitura municipal. Entretanto, a postura do vereador vem sendo questionada pela incoerência entre suas palavras e suas ações. Isso porque a esposa de Léo Camargo, Rayane Teixeira de Souza, ocupa um cargo em comissão na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, no gabinete do deputado estadual Calegari. O cargo em comissão é uma indicação política, ou seja, a pessoa é nomeada para o cargo sem a necessidade de um concurso público.

A denúncia do vereador Léo Camargo ganhou força após a aprovação de um projeto de lei que criou mais de 200 cargos na prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo o vereador, alguns de seus colegas teriam exigido dinheiro em troca de seus votos para a aprovação do projeto. Entretanto, a denúncia se mostrou inconsistente, já que o próprio Léo Camargo não apresentou provas concretas para corroborar suas acusações.

Diante desses fatos, muitos questionam a postura do vereador Léo Camargo em denunciar a suposta venda de votos por parte de seus colegas na prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. Alguns questionam se a denúncia não seria uma tentativa de desviar o foco da atenção para a atuação de sua esposa no gabinete do parlamentar.

Essa situação traz à tona a importância da coerência entre as palavras e as ações. É preciso que os representantes eleitos tenham uma conduta ética e coerente com seus discursos e denúncias, para que possam ser levados a sério pelos cidadãos. O caso do vereador Léo Camargo serve, por exemplo, de como a incoerência pode minar a credibilidade e a confiança dos eleitores naqueles que os representam.

Essa não é a primeira vez que Léo Camargo é alvo de uma Comissão Processante, em 2021 ele ofendeu um outro vereador na Tribuna da Câmara, e ambos foram punidos com censura. Agora, a comissão processante pode aplicar uma punição mais branda, como uma advertência ou afastamento temporário, ou mais severa, como a cassação do mandato. O relator ainda não foi definido, e o cronograma das apurações ainda não foi divulgado. Léo Camargo alega que está sofrendo perseguição política, mas reafirma a troca de cargos por apoio político, que ele considera imoral, mas não ilegal.

fonte: Alerta ES

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