O especialista comenta que o contexto macroeconômico para as criptos é amplamente desfavorável e joga contra. No dia 10 de junho, o resultado do Consumer Price Index (CPI) mostrou uma inflação anualizada de 8.5%, o maior patamar em 40 anos. Cinco dias depois, o FED elevou as taxas de juros em 75 pontos-base, colocando a taxa entre 1% e 1.75% a.a.
“Ainda temos alguns fatores inerentes ao mercado de criptoativos. A corretora Voyager Digital emitiu, recentemente, um aviso de inadimplência para o fundo de Hedge Three Arrows Capital (3AC) após a não realização dos pagamentos referentes aos empréstimos contraídos com a exchange. Assim como a 3AC, há outros casos emblemáticos relacionados à insolvência, como o caso da Celsius, que travou movimentações de seus clientes e passa por apertos”, explica.
Segundo ele, o abalo tem sido forte e vemos também demissões em massa de diversas empresas relacionadas ao setor. “Esse momento de baixa é parte natural do ciclo de mercado após a euforia que registrou cotações históricas para o bitcoin em novembro de 2021”, comenta.
Simão diz que uma mudança de reversão macro não é esperada no curto prazo. “Acredito que deve demorar alguns bons meses para ocorrer, talvez necessitando ver os juros em patamares de melhor contenção dos níveis de inflação nos EUA. No entanto, as métricas on-chain mostram que estamos vivendo uma excelente oportunidade de entrada em zona de fundo e capitulação quando pensamos no longo prazo”, completa.
Para conhecer mais sobre o Hub do Investidor acesse https://hubdoinvestidor.com.br/
fonte: LIDE Multimídia