Segundo a decisão da Corte de Apelação Inglesa, “a permissão para apelar foi recusada porque o pedido não levanta uma questão de direito discutível”. Agora, sem mais recursos, a BHP deve ser julgada em outubro de 2024.
A ação na Inglaterra, movida pelo escritório de advocacia global Pogust Goodhead, já é considerada o maior processo coletivo do mundo, com cerca de 700 mil vítimas brasileiras – entre indivíduos, comunidades indígenas e quilombolas, empresas, municípios, instituições religiosas e autarquias de serviços públicos. A indenização pode chegar a R$ 230 bilhões (US$ 44 bilhões).
Para Tom Goodhead, CEO do escritório Pogust Goodhead, mais de sete anos após o desastre, o julgamento na Inglaterra significa que as vítimas estão mais próximas da Justiça.
“Estamos muito satisfeitos que a Suprema Corte rejeitou por unanimidade a alegação da BHP de que este julgamento não deveria prosseguir. É mais uma tentativa desesperada e embaraçosa da BHP de tentar fugir de sua responsabilidade”, finaliza Goodhead.
fonte: Torre