Na semana passada, o senador Eduardo Girão (NOVO-CE) apresentou um pedido de informações à Casa Civil, órgão do governo Lula (PT), para averiguar o motivo do envolvimento do filho do presidente, Luis Cláudio Lula da Silva, o “Lulinha”, em uma missão diplomática brasileira em Cuba.
Conversas entre Lulinha e sua então esposa, Natália Schincariol, foram vazadas recentemente e publicadas pelo jornal Metrópoles.
A troca de mensagens, ocorrida em setembro de 2023, faz parte de uma investigação contra o filho do presidente, que teria cometido violência doméstica contra sua ex-esposa.
Uma das polêmicas causadas pela publicação do diálogo foi que Lulinha teria xingado a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a “Janja”.
Apesar disso, o senador Girão, se atentou para a revelação, nas mensagens, de que o filho do presidente estaria em Cuba junto com o pai durante uma viagem oficial para o país.
Dessa forma, ele possivelmente teria usufruído de privilégios da comitiva de Estado e para negociações com o regime ditatorial cubano ou em causa própria.
Lulinha em Cuba: suspeita de abuso de poder
O presidente viajou para a ilha caribenha em setembro do ano passado para participar do G77, o principal grupo de nações em desenvolvimento da ONU (Organização das Nações Unidas). Documentos do Palácio do Planalto revelam que Lulinha esteve em Cuba com o pai e participou de reuniões oficiais.
Assim, Girão pergunta no requerimento de informações se o filho do presidente recebeu alguma função oficial para missão e quais custos foram gerados para que Lulinha realizasse a viagem.
“Nosso objetivo é esclarecer as atividades de Lulinha naquele país e determinar se sua visita está ligada à aliança diplomática entre o governo Lula e o regime ditatorial de Miguel Mario Díaz-Canel, que enfrenta sérias acusações de violações aos direitos humanos. Será que o filho caçula do presidente foi na comitiva oficial? Usou o avião presidencial? Abusou do poder do pai para negócios privados? Enfim, temos muitas perguntas ainda sem respostas”, afirmou Girão pelas redes sociais.
Além disso, o senador pede a apresentação de documentos ligados ao acordo que Lulinha teria firmado, como forma de fiscalizar se as necessidades de publicidade e moralidade administrativa foram respeitadas.
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