Um estudo realizado por pesquisadores alemães identificou fatores de prevenção para a otite externa canina, uma das condições mais comuns na prática veterinária. Os resultados revelam que cães com problemas endócrinos e obesidade têm um risco significativamente maior de desenvolver a doença, destacando a importância de manter um peso saudável para reduzir a probabilidade de otite.
De acordo com a investigação “Can We Minimize the Risk of Dogs Developing Canine Otitis Externa? — A Retrospective Study on 321 Dogs” publicada na MDPI Journal List, os animais com sobrepeso têm uma probabilidade maior de desenvolver otite externa em comparação com aqueles que mantêm um peso saudável. Neste sentido, exige-se um controlo rigoroso do peso para melhorar a qualidade de vida dos cães e prevenir a recorrência da doença, enfatizam os investigadores.
O estudo também confirma que alergias alimentares e ambientais, como a dermatite atópica, estão estreitamente relacionadas à otite externa crónica ou recorrente. Para o efeito, deve ser considerada a dieta e a imunoterapia alérgica como partes fundamentais do tratamento para prevenir o desenvolvimento de otite externa em cães com predisposição alérgica.
Além disso, os resultados dão conta de que determinadas raças, como Rhodesian Ridgeback e Collie, apresentam uma predisposição genética menor de inflamação no canal auditivo, o que poderá reduzir a incidência da doença em futuras gerações.
Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
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