Publicado em
24/04/2025 10h59
Atualizado em
24/04/2025 12h24
Brasília (DF), 23/4/2025 – “Inovação, compromisso e sustentabilidade para o futuro das Amazônias Legal e Azul” (território marítimo brasileiro). É com esse intuito que o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao (MD), há 23 anos promove ações estratégicas que fortalecem a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Criada em 17 de abril de 1980, a instituição comemorou a data com uma cerimônia, nesta quarta-feira (23), na sua sede em Brasília (DF). O evento foi transmitido online para os três Centros regionais de Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Belém (PA).
Na ocasião, o Diretor-Geral Adjunto do Censipam, Harley Angelo de Moraes, destacou os avanços tecnológicos na proteção da Amazônia durante o decorrer da história do órgão. “Em todas as nossas atividades, desde as ações mais operativas, como as de desintrusão de terras indígenas, até as de caráter humanitário, como foi o apoio à população do Rio Grande do Sul, nossa missão foi clara: proteger a Amazônia, proteger o Brasil e proteger as pessoas. Mas, além disso, também desenvolvemos ferramentas inovadoras que fazem toda a diferença no dia a dia de tantas pessoas. O Painel do Fogo, o SIPAM Hidro e o SIPAM SAR são exemplos do nosso compromisso com a melhoria da vida de tantos brasileiros. Elas são mais do que ferramentas; são provas do nosso esforço em prevenir desastres, inibir atividades ilegais e, com isso, reduzir os impactos da destruição que, sem elas, poderiam ter acontecido”, ressaltou.
Durante o evento, foram homenageados os servidores e colaboradores da pasta mais antigos e que se destacaram pela ética, compromisso e espírito colaborativo. Houve, ainda, a premiação do primeiro concurso interno de fotografia do órgão, que registrou o paisagismo e os monumentos históricos das capitais onde há Centros regionais.
A cerimônia foi acompanhada pela Secretária-Geral Adjunta da Secretária-Geral do (MD), Cinara Wagner Fredo; da Secretária Adjunta da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) do MD, Juliana Ribeiro Larenase; e do Secretário de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais (Sepesd) do MD, Idervânio da Silva Costa, além do Diretor do Censipam, Rafael Pinto Costa, entre outras autoridades civis e militares.
Criado pelo Governo Federal há 23 anos, o Censipam tem como missão gerenciar, estrategicamente, o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Entre as principais atribuições estão propor, acompanhar, implementar e executar as políticas, diretrizes e ações do sistema. Ao longo de sua história, desenvolveu algumas ferramentas tecnológicas que geram informações em tempo próximo ao real. Para tanto, o órgão utiliza dados gerados por uma infraestrutura tecnológica, a partir de sensoriamento remoto, radares, estações meteorológicas e plataformas de coleta de dados instaladas nas áreas sob monitoramento, que permitem fomentar ações para preservação ambiental, proteção e desenvolvimento sustentável dos ambientes amazônicos e marítimos brasileiros. Dentre elas:
Sipam Hidro – O Sistema de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico é um sistema para o monitoramento hidrológico da região amazônica. Esse sistema utiliza dados de sensores, modelagem hidrológica e geointeligência para acompanhar o comportamento dos rios e bacias hidrográficas na Amazônia. Ele é fundamental para prever e monitorar eventos extremos, como cheias e secas, auxiliando na gestão de recursos hídricos, na proteção das populações ribeirinhas e na prevenção de desastres naturais.
Painel do Fogo – é uma ferramenta para monitorar e rastrear focos de incêndio em tempo real na Amazônia. Esse painel utiliza dados de satélites e sistemas de geointeligência para detectar áreas onde há queimadas e incêndios florestais, proporcionando uma visão atualizada e detalhada das ocorrências de fogo na região, como localização, intensidade e extensão dos focos de incêndio, permitindo uma resposta rápida e coordenada para combater as queimadas.
SipamSAR – é um sistema de monitoramento do desmatamento na Amazônia que utiliza radares de abertura sintética a bordo de satélites para realizar o monitoramento da superfície terrestre. A tecnologia SAR é capaz de visualizar o terreno mesmo que ele esteja sob cobertura de nuvens. Desta forma, durante a época de fortes chuvas na Amazônia, que duram cerca de oito meses, o radar consegue obter imagens do terreno e monitorar o desmatamento.
Por Helena L’acosta
Fotos: Hissac Gomes
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