Referência na dermatologia veterinária, a Dra. Larissa Botoni defende a formação em dermatopatologia como ferramenta essencial para uma análise clínica mais assertiva. Em entrevista exclusiva, ela detalha padrões inflamatórios, dificuldades de correlação entre laudos e apresentações clínicas, avanços tecnológicos e recomendações para médicos-veterinários que buscam aprimorar seus diagnósticos dermatológicos.
“Me formei em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2011. Desde então, sigo dedicada à dermatologia clínica de pequenos animais”, afirma a Dra. Larissa Botoni, que soma mais de uma década de atuação exclusivamente na área. Ao longo de sua trajetória, ela acumulou experiências internacionais, como o estágio na University of Minnesota (EUA), onde descobriu sua paixão pela dermatopatologia. “Percebi o quanto os dermatologistas americanos possuíam autonomia nessa área. Eles mesmos liam seus exames dermatohistopatológicos.”
“Comecei a estudar e me aprofundar na área, preparando lâminas dos meus próprios pacientes, mesmo que enviasse a um patologista de referência.” – Dra. Larissa Botoni, Médica-Veterinária
A vivência na França, durante estágio na Vet Agro Sup, Université de Lyon, reforçou a percepção da especialista sobre a importância de dominar a interpretação de lâminas. “Entendi que eu precisava dominar também a dermatopatologia para conseguir tal autonomia como dermatologista e para ter um outro olhar para os meus casos clínicos.”
A dermatopatologia, como define a médica-veterinária, é uma disciplina complexa e aprofundada. “A grande maioria dos profissionais especializados em dermatologia veterinária não dominam o tema e possuem grande dificuldade na interpretação dos laudos.”
Clique aqui e leia a reportagem “Entre lâminas e lesões: a investigação dermatopatológica na rotina clínica”, na íntegra e sem custo, acessando a página 24 da edição de Maio de 2025 (nº 309) da Revista Cães e Gatos

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