Por muito tempo a arara-canindé foi o símbolo do Brasil. Porém, devido a caça, essa espécie não era vista no Rio de Janeiro há mais 200 anos. Felizmente, isso mudou.
Após um ano em recuperação de maus-tratos em um parque na cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, Fernanda, Selton e duas outras aves ainda sem nome, chegaram ao Parque Nacional da Tijuca.
“O Parque Nacional da Tijuca tem as condições ideais para sua sobrevivência, reprodução e também para os serviços ecológicos, que vão ajudar na própria manutenção dessa floresta”, afirma o gerente regional sudeste do ICMBio, Breno Herrera.
Por enquanto as araras estão se ambientando com o parque e ficam em um viveiro no alto da floresta. “A gente coloca eles para começarem a se acostumar com sons, com a temperatura, com a umidade, com a presença das outras espécies. A gente vai fazer um treinamento para que entendam que os alimentos aqui são alimentos para elas e para que não se aproximem de pessoas. Nós fazemos um treinamento para que elas tenham aversão a chegar perto de pessoas”, explica o biólogo da URFJ e diretor executivo da Refauna Marcelo Rheingantz.
O momento histórico de reintrodução das araras-canindés faz parte do Projeto Refauna e recebeu o apoio do ICMBio e de outras instituições. A estimativa é que a soltura total das aves aconteça em até seis meses.
Fonte: G1,
FAQ
Por que não existiam mais araras-canindés no Rio de Janeiro?
Essa espécie foi extinta do Rio de Janeiro há mais de 200 anos devido a caça.
Quantas araras-canindés foram reintroduzidas no Rio de Janeiro?
Quatro aves foram levadas ao Rio de Janeiro após se recuperarem de maus tratos. Dentre elas, estão Fernanda e Selton, que foram um casal, e outras duas araras ainda sem nome.
Onde as aves irão viver?
As araras-canindés foram levadas ao Parque Nacional da Tijuca e, por enquanto, estão em viveiros no alto da floresta. Porém, a ideia é que a soltura aconteça em até seis meses.
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