Publicado em
26/06/2025 17h23
Atualizado em
26/06/2025 17h31
Brasília (DF), 26/6/2025 – O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao , realizou o evento “Pré-Seca: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2025”, na quinta-feira (26), em Manaus (AM). Os dados apresentados apontaram que a seca será mais amena do que nos dois últimos anos, deixando os rios mais propícios à navegação.
De acordo com o analista em Ciência e Tecnologia do Censipam, Flávio Augusto Altieri, existe uma expectativa de melhora em relação a secas anteriores na região. “Em um primeiro momento, os dados desses meses iniciais apresentam uma condição melhor de precipitações em relação às de 2023 e 2024, mas devemos manter um acompanhamento daqui para frente”, explicou.
Com o objetivo de promover debates sobre o comportamento dos rios durante o período de vazante na região amazônica e divulgar prognósticos para o segundo semestre do ano, o encontro reuniu profissionais de várias instituições governamentais e não governamentais do Brasil e de países fronteiriços da Amazônia.
A programação incluiu as palestras “A Contribuição do Censipam para o monitoramento e prognóstico de eventos hidrológicos”, “Análise das condições atuais e esperadas para os reservatórios das UHE da Amazônia” e “As ações de preparação do Sistema federal de proteção e defesa civil para o período de seca na Amazônia”. Também foram realizadas as mesas redondas “Panorama hidrometeorológico da Amazônia – Estiagem 2025” e “Monitoramento e prognóstico hidrológico para a Bacia Amazônica”.
A importância das análises hidrometeorológicas
O Censipam monitora e analisa as condições hidrometeorológicas para prognosticar eventos de secas severas, o que contribui para a segurança da população residente em áreas vulneráveis e minimiza danos, como restrição da mobilidade humana e prejuízos consideráveis à infraestrutura das áreas urbanas. O diagnóstico prévio previne o comprometimento de abastecimento público, o assoreamento dos rios e lagos e a ocorrência de doenças de veiculação hídrica.
O aumento da frequência e da intensidade das secas severas nos últimos tempos motivam o monitoramento e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de predição hidrológica que possam fornecer resultados técnicos para este fim.
Por Ascom com informações do Censipam
Fotos: Censipam
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