O movimento não é só simbólico: o Brasil está entre os três países que mais usam o ChatGPT no mundo, com mais de 140 milhões de conversas por dia. E agora nós temos uma conta brasileira do ChatGPT para chamar de nosso, o @chatgprbrasil.
Mas a mensagem por trás desse lançamento vai além dos números.
Ao criar uma conta dedicada — e não apenas traduzir o conteúdo global — a OpenAI reconhece o Brasil como mercado estratégico, não apenas como usuário ativo. É o início de uma comunicação pensada para o nosso idioma, nosso humor e nossa cultura digital.
A operação local será conduzida pela Flint, agência de community relations liderada por Christian Roças (Crocas), nome conhecido no mercado de conteúdo e redes sociais.
A missão: fazer o ChatGPT “conversar com o Brasil no mesmo tom de curiosidade e leveza que os brasileiros já usam com ele.”
Por que isso importa?
Porque mostra que a OpenAI está fazendo o que as grandes techs tradicionais demoraram a entender: para crescer no Brasil, é preciso dialogar — não apenas traduzir.
O país é um dos mais criativos e engajados do mundo digital, e essa presença local indica uma nova fase: o ChatGPT como parte ativa da conversa brasileira sobre inovação, criatividade e negócios.
Lição para empresas: global é quem entende o local.
A OpenAI percebeu o que muitas marcas ainda não: inovação sem contexto cultural é só tecnologia sem alma.