Quadrilha especializada em roubo de petróleo é desarticulada

Na ação da Polícia Civil do Espírito Santo, em apoio ao trabalho da PCRJ, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em João Neiva e Aracruz.

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), em apoio ao trabalho da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), deflagrou, nesta quarta-feira (23), a “Operação Ratoeira”, em que foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos municípios de João Neiva e Aracruz, na região norte do Estado, contra integrantes de uma organização criminosa especializada na perfuração de dutos para subtração de petróleo e combustíveis da Transpetro.
Ao todo, no Estado, uma pessoa foi presa e houve a apreensão de documentos, HD’s e dois veículos automotores.

A ação foi realizada pela PCRJ, por meio da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). No Espírito Santo, a PCES deu apoio, por meio das delegacias que pertencem à Superintendência de Polícia Especializada (PCES). A ação também foi realizada em Minas Gerais.

Durante a operação, os policiais localizaram na zona rural de Aracruz um homem de 51 anos, que pertence à organização criminosa. “A investigação aponta que ele tinha caminhões que eram usados pelo grupo no transporte do combustível furtado”, contou o titular da Delegacia de Polícia de Ibiraçu, delegado Leandro Sperandio.

Já no município de João Neiva, o suspeito de 44 anos não foi localizado. Entretanto, na residência foram apreendidos documentos, cinco HD´s e dois veículos, sendo uma motocicleta modelo R6 e uma Optima. O indivíduo já havia sido preso pela PCES em 2016, por ter envolvimento em fraudes e subtração de combustíveis, ocasião em que o posto de combustível dele foi interditado e permanece desativado.

O homem de 51 anos foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz.

Investigações

As investigações pela PCRJ tiveram início a partir da prisão, em flagrante, de dois integrantes da quadrilha, no município de Magé, Rio de Janeiro, no momento em que conduziam petróleo subtraído. Na ocasião, os aparelhos de telefone celular da dupla foram apreendidos e passaram a fazer parte do processo investigatório. Com o andamento da apuração dos fatos, os agentes identificaram os criminosos e as respectivas funções na prática das derivações clandestinas.

De acordo com os policiais, a estrutura do bando é formada por três núcleos. Um é o responsável por efetuar a perfuração nos dutos com uso de equipamentos próprios; o outro pela extração e transporte do petróleo e combustível subtraídos em caminhões; e o terceiro é composto por empresários receptores do produto.

A comunicação entre eles é feita por meio de aplicativo de mensagens, no qual planejam estratégias de atuação, principalmente em áreas remotas e em horários noturnos. O grupo criado para as conversas da organização criminosa é denominado “BR Ratobras” e tem uma espécie de logomarca com a imagem de um rato portando um fuzil.

A DDSD vem atuando constantemente para coibir esse tipo de prática delituosa no Rio de Janeiro, onde as derivações clandestinas estão cada vez mais escassas em virtude dos intensos trabalhos investigativos da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nos últimos dois anos, essa modalidade criminosa reduziu 98%.

O furto de petróleo e derivados, a partir da perfuração de dutos da Transpetro/Petrobras, é classificado como um crime de alta periculosidade social. Além de causar prejuízos econômicos à empresa e, por via indireta, ao consumidor, cria um risco concreto de vazamentos, incêndios, explosões e danos ambientais, colocando em perigo as comunidades vizinhas às faixas de dutos e o meio ambiente.

 

fonte: PC, ES

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