Biden e Trump rasgam DOJ depois que o presidente perdoa Hunter

Não há outra maneira de dizer: Joe Biden mentiu. Repetidamente.

Depois de repetidamente prometer, prometer e jurar não perdoar o seu filho Hunter, o Presidente dos Estados Unidos fez exactamente isso.

A medida representou um voto devastador de desconfiança no seu próprio Departamento de Justiça, correspondendo às próprias denúncias de Donald Trump contra esse mesmo departamento.

PRESIDENTE BIDEN PERDOA FILHO HUNTER, POUPANDO-O POSSÍVEL SENTENÇA DE PRISÃO

Trump, que também perdoou vários aliados políticos durante o seu primeiro mandato, reagiu rapidamente no Truth Social:

“O perdão dado por Joe a Hunter inclui os reféns J-6, que já estão presos há anos? Que abuso e erro judiciário!”

E republicanos proeminentes estão chamando Biden de mentiroso, com ampla justificativa.

Tanto o presidente Biden como o presidente eleito Trump protestaram contra o Departamento de Justiça após o primeiro ter perdoado o seu filho, Hunter – embora por razões marcadamente diferentes. (Reuters/Getty/AP Imagens)

Acho que a maioria das pessoas presumia que um pai não deixaria o filho ir para a cadeia. E se o presidente tivesse explicado nesses termos, poderia ter conquistado alguma simpatia pública. Mas ele não o fez.

Você sabe como o presidente costuma falar sobre “minha palavra como Biden”? Presumi erroneamente que ele não prometeria repetidamente não perdoar seu filho ou comutar sua sentença se achasse que havia alguma possibilidade de livrar Hunter de uma situação legal.

Mas o que alguém vai fazer? Ele deixará o cargo no próximo mês, sua carreira política terminará e a história desaparecerá rapidamente.

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Biden parecia muito com Trump ao acusar o DOJ, que ele defendia há muito tempo, de tratar seu filho injustamente – abrindo a porta política para o presidente eleito retaliar contra a Justiça, em parte nomeando o confidente de longa data Kash Patel para concorrer. o FBI.

Biden disse que seu filho foi “processado seletiva e injustamente” e culpou o advogado especial nomeado no caso pela pressão política.

“Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão a não ser que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho – e isso está errado. Tem havido um esforço para quebrar Hunter – que tem 5-1/ 2 anos sóbrio, mesmo diante de ataques implacáveis ​​e processos seletivos Ao tentar quebrar Hunter, eles tentaram me quebrar – e não há razão para acreditar que isso vai parar por aqui.

Muitos estavam enganados ao presumir que o Presidente não perdoaria o seu filho – no entanto, faltando pouco menos de dois meses para o fim do seu mandato e, presumivelmente, da sua carreira política, Biden realmente não tem nada a perder ao fazê-lo. (BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images)

Mas isso reforça o argumento de Trump de que ele também foi escolhido para um processo seletivo pelo DOJ – e estará em posição de fazer algo a respeito.

Hunter fez sua própria declaração após o perdão de domingo: “Admiti e assumi a responsabilidade por meus erros durante os dias mais sombrios do meu vício – erros que foram explorados para humilhar publicamente e envergonhar a mim e minha família por esporte político”.

As fracas tentativas de alguns meios de comunicação e da política democrata para defender Biden são simplesmente tristes, porque contam apenas metade da história.

Digamos que Hunter Biden foi de facto escolhido para ser processado, que o caso teria sido rotineiramente resolvido se o seu apelido fosse Jones. (Hunter já havia sido condenado em um caso e se confessou culpado em outro por acusações fiscais e relacionadas a armas.)

Mas, como Hunter admitiu em um e-mail, foi seu sobrenome, quando seu pai era vice-presidente, que lhe permitiu conseguir todos aqueles contratos lucrativos em todo o mundo. Foi por isso que o gigante energético ucraniano Burisma o contratou, e foi por isso que ele conseguiu obter dinheiro da China.

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Hunter não tinha experiência em nenhuma dessas áreas. O que ele tinha era uma conexão com um pai poderoso.

O perdão é tão abrangente que cobre tudo o que Hunter pode ter feito de 1º de janeiro de 2004 até domingo – o que poderia ser uma forma de seu pai se proteger também.

Karine Jean-Pierre também disse aos repórteres em diversas ocasiões que Biden não perdoaria Hunter.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, garantiu repetidamente aos repórteres que o presidente Biden não perdoaria Hunter. (Foto AP/Evan Vucci)

Hunter Biden divulgou na noite de domingo um comunicado observando sua recuperação do vício e sua sobriedade:

“Admiti e assumi a responsabilidade pelos meus erros durante os dias mais sombrios do meu vício – erros que foram explorados para humilhar e envergonhar publicamente a mim e à minha família por causa do desporto político.”

Mark Halperin argumenta que Biden colocou seu filho em perigo ao concorrer à presidência, conhecendo toda a gama de problemas de dependência de Hunter – e mentiu sobre Hunter não receber dinheiro da China e não ajudar seus clientes empresariais (mesmo que ele apenas batesse papo em um casal de reuniões de grupo).

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Entretanto, a escolha de Kash Patel por Trump para o FBI (que substituiria o seu próprio nomeado, Chris Wray, que substituiu o despedido Jim Comey) provocou uma reacção negativa nos meios de comunicação social.

Uma coisa que ninguém pode contestar é que falta experiência a Patel. Ele foi chefe de gabinete do Pentágono e vice-assistente do presidente. Na verdade, ele era procurador de segurança nacional no Departamento de Justiça de Obama, antes de Trump entrar na política.

Mas no podcast de Steve Bannon do ano passado, Patel disse: “Sim, iremos atrás das pessoas na mídia que mentiram sobre os cidadãos americanos que ajudaram Joe Biden a fraudar as eleições presidenciais. criminal ou civilmente”.

O presidente eleito está enfrentando sua própria tempestade na mídia depois de nomear Kash Patel o novo diretor do FBI no fim de semana. (Foto de Anna Moneymaker/Getty Images)

Patel também disse que no primeiro dia ele fecharia a sede do FBI em Washington – ironicamente chamada de J. Edgar Hoover – e a transformaria em um museu sobre o “estado profundo”. Seus 7.000 funcionários estariam espalhados por todo o país.

Uma coisa que Biden nunca fez foi colocar quaisquer membros da família na folha de pagamentos do governo, como Trump fez ao nomear Ivanka e o seu marido, Jared Kushner, para cargos de topo na Casa Branca no primeiro mandato.

Agora Trump dá continuidade a essa tradição ao nomear Charles Kushner, pai de Jared, como embaixador em França.

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O Kushner mais velho já havia cumprido alguns anos de prisão por um esquema que envolvia contratar uma prostituta e enviar a fita para sua irmã. Mas pelo menos ele pagou o que devia quando Trump mais tarde o perdoou, despertando o interesse de Jared na reforma penitenciária.

Trump também escolheu Massad Boulos – o pai do marido de Tiffany Trump – como conselheiro da Casa Branca para assuntos árabes e do Médio Oriente. Tudo em família.

Uma coisa que a imprensa faz é referir-se aos nomeados de Trump como “legalistas”, como se isso fosse um palavrão. O Washington Post de domingo tinha uma manchete descrevendo o “legal Kash Patel”.

Mas embora Biden tenha nomeado um círculo íntimo de assessores que estavam com ele há quatro décadas, eles não foram considerados leais. Isso porque a mídia concorda que esses eram os mocinhos. E quem pode esquecer o ex-AG Eric Holder que se descreve como o “ala” de Barack Obama.

O perdão de Hunter desencadeou um ciclo potencial em que ambos os presidentes usam o DOJ e o FBI para fins puramente partidários, e Joe Biden tem total responsabilidade por isso.