Publicado em
13/12/2024 11h43
Brasília (DF), 13/12/2024 – O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do (MD), lançou um aplicativo para dispositivos móveis, a partir do Sistema Integrado de Monitoramento Hidrometeorológico (SipamHidro), que permite que a população saiba, com antecedência, as condições meteorológicas e hidrológicas dos níveis dos rios da região Amazônica. O anúncio ocorreu durante o seminário “Pré-Cheia: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2025”, nesta quinta-feira (12), em Belém (PA).
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O aplicativo disponibilizará os dados do SipamHidro, ou seja, informações sobre riscos, vulnerabilidades e previsões ambientais, quase que em tempo real, como inundações, alagamentos, tempestades severas, estiagem e outros acontecimentos hidrometeorológicos na região amazônica. As informações permitem análise das condições atuais, e fazer previsões futuras do nível dos rios. A iniciativa pode auxiliar os órgãos competentes, como a Defesa Civil, a se planejarem para os períodos de inundações e secas. O trabalho possibilita aos Governos Federal, Estadual e Municipal a adoção de medidas necessárias para alertar e proteger a população. Com o acesso ao Sistema por meio dos dispositivos móveis, esses dados passam a estar mais acessíveis à população.
O evento Pré-Cheia ocorre uma vez ao ano e tem como objetivo apresentar a previsão do cenário climático na região Norte e discutir as condições hidrológica da Amazônia, a gestão e a redução de risco de desastres naturais do ano seguinte.
Nesta edição, o prognóstico apresentado foi de alerta em relação ao nível dos rios. Os dados apontam que as chuvas na região Amazônica ainda estão irregulares, deixando os principais rios da região abaixo da média histórica para o período. Segundo o Coordenador Operacional de Hidrologia do Censipam, Flávio Augusto Altieri dos Santos, “a elevação do nível dos rios é muito relativa na região Amazônica. As chuvas estão muito irregulares e estão acontecendo de forma escalonada, a depender de cada localidade. As cheias na região têm uma sazonalidade. Via de regra, o auge dos níveis dos rios acontece entre fevereiro e junho”.
A programação do seminário contemplou palestras e mesa-redondas sobre diversos temas como a análise das condições atuais e esperadas para os reservatórios das Usinas Hidrelétricas da Amazônia e a atuação do sistema federal de proteção e defesa civil. O evento ocorreu no formato híbrido e reuniu representantes de instituições de monitoramento hidrológico e controle dos impactos ambientais na Amazônia.
Por Helena L’acosta
Fotos: Censipam
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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